domingo, 16 de agosto de 2009

Embebedai-vos!

É preciso estar-se, sempre, bêbado.
Tudo está lá, eis a questão!
Para não sentir o fardo do tempo que parte vossos ombros e verga-os para a terra,
é preciso embebedar-vos sem trégua.

Mas de quê?
De vinho, de poesia ou de virtude, a escolha é vossa.
Mas embebedai-vos.

E se, à vezes, sobre os degraus de um palácio,
sobre a grama verde de uma vala,
na solidão morna de vosso quarto,
vós vos acordardes,
a embriagues já diminuída ou desaparecida,
perguntai ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio,
a tudo o que passa, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, perguntai que horas são;
e o vento, a onda, a estrela, o pássaro, o relógio, vos responderão:
"É hora de embebedar-vos! Para não serdes escravos martirizados do Tempo, embebedai-vos, embebedai-vos sem parar!De vinho, de poesia ou de virtude: a escolha é vossa."



Não lembro quem foi que escreveu isso e também to com preguiça de procurar.

Ah, tenho tantas coisas pra te falar... mas não consigo. Não consigo nem escrever direito. Não acho que você precisa escutar, não é certo. Mas pra quem mais falaria?! Ah, deixa pra lá...
Teus olhos brilham e isso é o que importa.

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