quinta-feira, 29 de julho de 2010

Arranhões no sexo.

Facada na goela, soco no estômago, joelhada na cara. Confiança e respeito porra nenhuma, nada é mais que calafrios e sangue nos olhos. Pura hipocrisia. Dançamos um tango-argentino-demoniaco com as armas apontadas para ambas cabeças. Talvez foi mais um ato sado-masoquista ou, até mesmo, talvez, quiçá, suícida da minha parte ter contiuando ou tentar continuar ou tentar outra vez. Nunca se sabe até dar com a cara na porta. Sou um estranho em suas entranhas. "Me traga o inferno que lhe mostrarei todos os meus demônios". A raiva não fica mais bela no canto de teu sorriso. Envelheço a cada vez mais rápido com o copo cheio de vodka e conhaque e uma mísera programação de TV do que você em todos esses anos. E você enxarca - rindo com vontade - de sal as feridas que você deixou pra trás, por meu corpo, pela minha alma. Desculpas e abraços forçados não são mais bem-vindos ou bem-aventurados, me desculpe. Teu veneno já entrou em minhas veias e agora sou uma mera semelhança tua; frio, ferido, predestrinado ao nada, louco. Será que essas palavras servem pra você agora, como servem pra mim?